Transcrevo um texto publicado no blog Sociedade Anónima para atingir dois objectivos:
1º Responder de uma forma elevada que confesso eu não conseguiria, ao Duartinho por ele se ter referido a mim como "Boys do Poder".
2º Mostrar a alguns pseudo intelectuais, que se julgam donos das palavras e do saber, que há alguém (Nuno Pereira - Sociedade Anónima), que domina a escrita melhor do que eles. Eles - sabem quem são.
«Talvez não esperassem os “boys” do poder que tão depressa a sua participação política fosse reconhecida. Eles sabem-no certamente, embora o senhor candidato do psd não o reconheça, que todos têm igual dignidade, que os discursos e as opiniões não têm hierarquias. O senhor candidato não gostou da intervenção deles e vem para a “net” revelar a intolerância fundamental contra quem não o apoia. Aquela expressão “à falta de trabalho” era bem escusada; revela falta de solidariedade e aproxima-o perigosamente da opinião daqueles que defendiam que o “trabalho liberta”. Mas essa sentença revela ainda outra coisa: o tipo de preocupação, aquilo que consubstancia a cogitação e os trabalhos do senhor candidato: as “malandrices” e as “tropelias” de um grupo de “ociosos”.
Depois acha estranho que lhe denunciem as incongruências. Lemos o que tem escrito e nada mais intuímos que um rol de banalidades e um cerimonioso elenco de lugares comuns. Encafuado rigidamente numa estratégia como de uma armadura impenetrável se tratasse, ante a pobreza de ideias prometeu, a soldo do sucesso dessa estratégia, ideias bem fresquinhas para quando o entendesse. Esperamos pacientes o momento da sublime iluminação e o momento de não menos sublime divulgação dessas ideias fundamentais. Que não senhor, que essas ideias fundamentais, e que lamentava na altura não poder discutir -- porque apresentá-las fora de tempo era um rombo fatal na estratégia --, já lá estavam afinal quando fez a apresentação da candidatura. Sem comentários… Vem este “marinheiro de cabotagem” prometer a descoberta de Novos Mundos. Percebe-se agora porque razão o segundo e terceiro da lista se faziam rogados…
Há porém uma nota que não pode ficar no tinteiro! Quando não se concorda, de nada vale o recurso à estratégia pueril de atacar as pessoas. Vendo a qualidade das suas ideias e propostas políticas não poderíamos esperar grande coisa do argumentário que teceria em sua defesa, mas também não esperaríamos que de entrada cometesse o pecado de “baixa política” que denuncia nos outros. Podia aproveitar as críticas para reforçar as suas ideias, dar-lhe peso, revelar as suas potencialidades e, ao mesmo tempo, revelar a fraqueza das objecções. Não, nada disso. Quem o critica “não sabe”, “não entende”, “desconhece”… De um lado o grupo dos ignorantes, dos que nunca pegaram numa enxada, do outro lado, pelos vistos, a postura de arrogante e jactante omnisciência do candidato.
Já agora, a defesa do seu “entreposto” seria hilariante se tal ideia não continuasse mendicante! Então é a ponte …sobre o vazio!? De nada vale esperar que o novel candidato pare um pouco para pensar, para deixar ressoar na consciência, como um eco, tudo quanto diz. Talvez pudesse depois concluir que afinal o que lhe faltam são críticos (e auto-críticos) e que são apenas esses os que puxam pelo Cérebro sem o qual não se constrói activamente nada. Será difícil entender que os produtos antes de chegarem ao mercado passam por uma cadeia de valor -- que os acondicionam, os promovem, os distribuem … -- e que essa cadeia de valor, que aumenta o preço relativamente à produção, cria valor -- deve ocorrer o mais possível com gente e empresários locais de Barroso? Afinal, ainda não deu conta do valor do nome “Montalegre”.»
1º Responder de uma forma elevada que confesso eu não conseguiria, ao Duartinho por ele se ter referido a mim como "Boys do Poder".
2º Mostrar a alguns pseudo intelectuais, que se julgam donos das palavras e do saber, que há alguém (Nuno Pereira - Sociedade Anónima), que domina a escrita melhor do que eles. Eles - sabem quem são.
«Talvez não esperassem os “boys” do poder que tão depressa a sua participação política fosse reconhecida. Eles sabem-no certamente, embora o senhor candidato do psd não o reconheça, que todos têm igual dignidade, que os discursos e as opiniões não têm hierarquias. O senhor candidato não gostou da intervenção deles e vem para a “net” revelar a intolerância fundamental contra quem não o apoia. Aquela expressão “à falta de trabalho” era bem escusada; revela falta de solidariedade e aproxima-o perigosamente da opinião daqueles que defendiam que o “trabalho liberta”. Mas essa sentença revela ainda outra coisa: o tipo de preocupação, aquilo que consubstancia a cogitação e os trabalhos do senhor candidato: as “malandrices” e as “tropelias” de um grupo de “ociosos”.
Depois acha estranho que lhe denunciem as incongruências. Lemos o que tem escrito e nada mais intuímos que um rol de banalidades e um cerimonioso elenco de lugares comuns. Encafuado rigidamente numa estratégia como de uma armadura impenetrável se tratasse, ante a pobreza de ideias prometeu, a soldo do sucesso dessa estratégia, ideias bem fresquinhas para quando o entendesse. Esperamos pacientes o momento da sublime iluminação e o momento de não menos sublime divulgação dessas ideias fundamentais. Que não senhor, que essas ideias fundamentais, e que lamentava na altura não poder discutir -- porque apresentá-las fora de tempo era um rombo fatal na estratégia --, já lá estavam afinal quando fez a apresentação da candidatura. Sem comentários… Vem este “marinheiro de cabotagem” prometer a descoberta de Novos Mundos. Percebe-se agora porque razão o segundo e terceiro da lista se faziam rogados…
Há porém uma nota que não pode ficar no tinteiro! Quando não se concorda, de nada vale o recurso à estratégia pueril de atacar as pessoas. Vendo a qualidade das suas ideias e propostas políticas não poderíamos esperar grande coisa do argumentário que teceria em sua defesa, mas também não esperaríamos que de entrada cometesse o pecado de “baixa política” que denuncia nos outros. Podia aproveitar as críticas para reforçar as suas ideias, dar-lhe peso, revelar as suas potencialidades e, ao mesmo tempo, revelar a fraqueza das objecções. Não, nada disso. Quem o critica “não sabe”, “não entende”, “desconhece”… De um lado o grupo dos ignorantes, dos que nunca pegaram numa enxada, do outro lado, pelos vistos, a postura de arrogante e jactante omnisciência do candidato.
Já agora, a defesa do seu “entreposto” seria hilariante se tal ideia não continuasse mendicante! Então é a ponte …sobre o vazio!? De nada vale esperar que o novel candidato pare um pouco para pensar, para deixar ressoar na consciência, como um eco, tudo quanto diz. Talvez pudesse depois concluir que afinal o que lhe faltam são críticos (e auto-críticos) e que são apenas esses os que puxam pelo Cérebro sem o qual não se constrói activamente nada. Será difícil entender que os produtos antes de chegarem ao mercado passam por uma cadeia de valor -- que os acondicionam, os promovem, os distribuem … -- e que essa cadeia de valor, que aumenta o preço relativamente à produção, cria valor -- deve ocorrer o mais possível com gente e empresários locais de Barroso? Afinal, ainda não deu conta do valor do nome “Montalegre”.»
8 comentários:
Realmente concordo com o que se diz aqui. O Duartinho é mesmo muito jovem, e mostra não ser um bom político, sem prejuízo de ser um bom profissional naquilo em que se mete. Contudo, irei votar neste jovem , pois o outro professor do partido oposto é corrupto. Permitam-me repetir, é CORRUPTO. Como é que eu sei? Porque tenho provas documentais! Só ainda não sei se as envio para o site da Coligação castiça ou se envio aqui para o Barroso AM. Em um dia ou dois, saberão.
Oh amigo Afonso (nome falso), quase pareces o Duartinho a prometer o programa eleitoral.
"Eu tenho, mas um dia vou apresentar"
Quem tem expõe, não tem medo, não se deixa só pelas ameaças.
O Duartinho tem medo em expor o programa, porque assim fica sujeito à análise e à critica e não tem estofo politico para o defender e o Afonso (nome falso), é igual se tivesse alguma coisa de jeito já a tinha exposto.
botei uns comentas lá no blog do Pilecas Gonçalves e o gaijo nem uma letra publicou.Fiquei com tanta raiva que bou lhe tirar um retrato muito grande pra pendurario na torre grande do castelo e bou escrever assim:
"pilecas gonçalves prá cambra"
acho que o Pilecas está a fazer a campanha da voó Nelinha. Será?
O sr Nuno Pereira podia explicar lá no blog dele qual é o valor de Montalegre! Será que ele sabe?
Fora do concelho o quando se fala em montalegre todos dizem que é a terra dos tiros, pistolas e facadas. Uma imagem muito diferente daquela que os atuais responsaveis da Câmara querem fazer passar. Nestes anos todos que lá estiveram pouco fizeram para a mudar!
Para este último anónimo:
Certamente o Dr. Nuno Pereira saberá perfeitamente explicar-lhe o valor de Montalegre, melhor do que eu, mas deixe que lhe diga:
Em que País tem vivido nos últimos tempos?
Tem saído de casa? Tem ligado a Televisão? Tem falado com pessoas de outras regiões?
Um concelho, pegue na Maria um Domingo e vá conhecer novos sitios, fale com as pessoas, veja TV... acorde para a vida... o Mundo não parou...
Sabia que o Salazar já morreu????
Sr. AM o Mundo não parou mas Barroso esse tem vindo a regredir de dia para dia se pelo menos esta linda terra se encontrasse como à 10 anos atrás. Eu ficava satisfeito mas está bem pior. Ao sr AM é que lhe fazia bem ir pelo menos a chaves.
sem mais
.........
Os que falam de Chaves não sabem o que dizem. Chaves não evoluiu teve foi um POLIS que foi criado pelo PS e que foi ganho, imagine lá pelo Sr. Altamiro. O que fez o PSD em Chaves foi com o que o PS lhe deu, e eles aproveitaram, nem os projectos foram eles que fizeram!
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